Meu primeiro dia de férias foi bombardeado pela notícia da década. Bin Laden está morto. Como não lembrar daquele dia de manhã quando eu, gripada, faltei a aula e resolvi ligar a TV no exato momento em que a primeira torre gêmea estava em chamas. Ainda sem entender, mantive os olhos fitos na imagem, quando, poucos minutos depois, um avião invade a segunda torre. O ataque estava claro. Não era acidente, como podíamos imaginar num primeiro momento. Em dezenas de filmes, Nova York já havia sido destruída de várias maneiras. Mas não assim, ao vivo e a cores, sem ficção, e com uma dose extra de terror. Hoje, neste dia 2 de maio, acordo com a notícia da morte de Osama, autorizada por Obama, quanta ironia. O plano que vinha sendo arquitetado há 8 meses pegou o líder da Al Qaeda desprevenido. E o governo norte-americano ainda diz que ele usou uma de suas mulheres como escudo na mansão em que foi encontrado. Não é a toa que manchetes pelo mundo grifam: 'Covarde até o fim'. Mas é hora de cautela, porque ele deixou 23 filhos e uma legião de seguidores radicais extremistas. É considerado mártir da nação muçulmana e guerreiro santo árabe. A euforia dos estadunidenses logo se dissipou. Caiu a ficha de que este é o marco zero. Não onde erguem-se novas torres gêmeas, símbolos de poder, mas frágeis como uma nuvem de poeira. O marco de que a luta contra o terror ainda é patente em todo o mundo. Mundo que vive assustado. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
"Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto." Isaías 55:6
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