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Jornalista, casada e amante das palavras. A pernambucana mais brasiliense de todas.

sábado, 26 de maio de 2012

Desaba o mundo



Tempo, tempestade. Cinza, nostalgia. Terra, fertlidade. Semiárido, agonia. Desaba o mundo fora e dentro do peito. O sol foi embora, o riso foi também. Daqui a pouco ele volta. O que não volta é o tempo, que ficará para sempre travestido de lembrança. Chuva traz saudade, traz melancolia. Mas o sertanejo dançaria na chuva, pelo fim da espera, que de tão cruel parece eterna. Depois dessas poucas palavras, o sol já vem vindo ali, tímido entre nuvens, dissipando esse breve devaneio.