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Jornalista, casada e amante das palavras. A pernambucana mais brasiliense de todas.

terça-feira, 1 de março de 2011

A saga do Projac


TV GLOBO / Renato Rocha Miranda
Neste momento está sendo exibido o programa Mais Você com a presidente Dilma Rousseff, gravado ontem (28). Não dá para ver (risos), mas eu estava lá. Sim, estava lá na recepção do Projac com mais meia dúzia de colegas da Folha, Estadão, da própria Globo, CBN... Todos à espera da presidente, já cientes que nem a veríamos, a não ser hoje, no ar. Mas uma coisa que aprendi nesta cobertura presidencial é que não importa onde, quando e o quê, precisamos estar por perto. Ossos do ofício. Afinal, é a principal mandatária do país. Ela chegou às 11h20, pontualmente atrasada em meia hora. Pudera, o tempo estava muito nublado e o deslocamento foi de helicóptero. O mais próximo que ficamos dela foi quando ouvimos o barulho das hélices durante o pouso, acusando sua chegada. A partir daí, foi uma jornada de quase cinco horas sentados nas poucas poltronas da recepção, cercados de artistas por todos os lados. Bruno Gagliasso, Suzana Vieira e Caio Castro foram alguns dos que passaram por lá. Mas ninguém era celebridade para nós a não ser Dilma Rousseff. E a gravação se prolongava e entrava pela hora do almoço. Enquanto elas tomavam o café da manhã no bate-papo do programa, a nossa fome aumentava. Mas um Bob's que ficava pertinho dali foi a salvação. Pedimos para um colega buscar alguns lanches e seguimos esperando. De dez em dez minutos ligávamos para assessores em busca de notícia, afinal, já estava dando 3 da tarde e nada da presidente sair. Ela estava num almoço oferecido pela Ana Maria. Foi quando saiu do Projac o grupo de repórteres da Contigo e afins que haviam entrado para acompanhar a gravação de um novo seriado global, acho que se chama Tapas e Beijos. Lá, participaram de um coquetel e tiveram que compartilhar a comidinha com os jornalistas famintos. Os bem-casados que eles trouxeram de lembrança foram rapidamente devorados por quem estava fora. Percebe-se que foram mais bem tratados que nós nessa cobertura. Bem, por volta das 16h a hélice acusava novamente que Dilma havia partido. E nós estávamos liberados. Esta foi a saga do Projac, a chamada fábrica de sonhos da Globo, onde não é permitido tirar uma foto do lado de dentro e nem fazer um tour despretensioso com o carrinho elétrico. Enfim, este foi um pouquinho da minha rotina nesta segunda-feira. Mas estava só no início. Depois conto a saga do Pelourinho, onde cheguei só depois da meia-noite, depois que saí do Projac. Daqui a pouco a presidente estará aqui em Salvador. Desta vez, espero que renda matéria.


TV GLOBO / Renato Rocha Miranda

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