Quem sou eu

Minha foto
Jornalista, casada e amante das palavras. A pernambucana mais brasiliense de todas.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Uma chave singular

Dizem que, para entrar em alguns lugares, só com um sorriso sincero. Ele é capaz de abrir portas que nem se imagina. Portas que driblam a arrogância, o mau-humor, a ignorância. Verdadeiras fortalezas que, sem o sorriso, seriam intransponíveis. Ele amolece o coração duro e a ruga mais sisuda na testa. Abre caminhos para o diálogo, a gentileza, a cordialidade, e por que não, ao amor. Além de ser saudável para a alma sorrir e agradecer pelo dia, pela vida, por mais que ela traga seus percalços. Hoje não acordei sorrindo. Não sorri para uma atendente que passou a noite trabalhando numa lanchonete do aeroporto e às 6h da manhã certamente já estava exausta. Tenho a impressão de que se eu sorrisse para ela, esse fim de plantão terminaria mais leve. Preferi guardá-lo comigo. Mas sorriso guardado não surte efeito e não abre portas. É como uma chave perdida, fora do chaveiro. Então digo para mim mesma: sorria, mesmo que pareça difícil. O resultado vale a pena. É singular.


Bom dia. E não se esqueça: sorria


Um comentário:

Comente