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Jornalista, casada e amante das palavras. A pernambucana mais brasiliense de todas.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pelo Pelô


Fiquei devendo a saga do Pelourinho. Quem me conhece deve perguntar o que faço no olho do furacão do Carnaval na Bahia, no meio da batucada, em frente ao palco do Olodum... Cobertura presidencial, respondo. Como assim? Caí de paraquedas numa pousada no centro histórico nervoso de Salvador na semana de Carnaval. O casarão colorido da pousada deve ter uns 400 anos. Pé direito alto, móveis rústicos e muito simples. Nada de luxo, e mesmo assim, hospedagem cobiçadíssima pelos foliões, que não veem a hora de liberarmos os quartos. Não seja por isso, às 5h da manhã partirei, e é capaz das ruas ainda estarem cheias. Cheias de gringos de toda parte. E brasileiros, muitos, que não se cansam dessa vida. O fascínio que a festa da carne provoca no mundo é impressionante. Mas depois chega a quarta-feira e tudo é cinza. Eu sei que vou pular de alegria quando chegar na minha cama e no meu sossego. Já andei o suficiente pelo Pelô. Agora deixo a banda passar, com uma ressalva: as vielas do Pelourinho são estreitas, mas o caminho da perdição é largo, muito largo. Pense nisso!

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