Um ano de caso. Um Caso Antigo.

Há exatos 365 dias, decidi entrar no fantástico mundo do blog. E tal qual o menino Bob, quis personificar imaginação, ideia, sentimento. Transformar toda essa miscelânea de momentos em palavras com ou sem sentido. Mas o sentido de tudo está em dizê-las. Em libertá-las para buscarem seu próprio significado em quem as lê. Esse caso já se estende por anos a fio. Desde que, na pré-escola, aprendi o be-a-bá. Mas o Caso Antigo só veio a público na blogosfera. Antes, ficava velado, guardado a sete cheves em um sem número de diários, cadernos e arquivos da pasta Meus Documentos. Resolvi contar para o mundo alguma coisa. Algumas pequenas coisas que me inquietam, me alegram, me indignam, me consolam. Caí na rede e hoje comemoro o primeiro ano dessa saga. Não imaginei estar cobrindo o velório de um ex-presidente em Minas Gerais neste dia. Mas uma coisa é certa. Este blog foi meu maior companheiro enquanto estive longe de casa. Narrei alguns de meus itinerários, todos eles peculiares. Falei também do céu, da chuva, do mar, da saudade, da alegria e de tantas outras coisas que, juntas, num pedaço de papel, ou num post de blog, se transformam em história. Vida longa ao Caso Antigo, aquele que mantenho firme desde que me revelaram este tão nobre ato de escrever.