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Jornalista, casada e amante das palavras. A pernambucana mais brasiliense de todas.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Foi-se

"Bóia no céu, imensa e amarela, tão redonda lua, como flutua..." Essa trilha de Tom Jobim poderia acalentar esta linda noite de sexta-feira. Saindo do trabalho me deparei com ela, que me atraiu como imã. Mudei o caminho de casa e fui seguindo sua luz. Peguei um trajeto alternativo, desci a Esplanada, louca para parar num sinal vermelho para fotografar. Mas quando a gente menos precisa, vem uma onda verde. Mas fui a 60 por hora, sem pressa, dividindo a atenção entre o trânsito e sua beleza. Cheguei em casa, depois de uma semana dura, e parei para conversar pelo Infinity com minha tia querida, Virgínia, direto de Curitiba. Quando de repente, o telefone toca. - Princesa, roubaram o carro. - O quê?! Exclamei assustada. Isso mesmo. Já estava feito. Nosso carrinho de estimação havia sido furtado numa área iluminada, atrás de uma conhecida faculdade. Nos encontramos para registrar ocorrência e entregamos a Deus a solução. A essa altura, a Lua já havia nos abandonado. Subiu ao firmamento. Mas certamente testemunhou tudo lá de cima, com uma visão panorâmica. Porque muito pode escapar das lentes das câmeras, mas nada escapa aos olhos de Deus, criador do céu e da terra. Ele sabe onde nosso carro está, e sabe se ele vai ou não reaparecer. O sentimento de indignação e impotência diante da criminalidade dão lugar à paz e gratidão por não ter acontecido nada pior. Que Ele continue nos protegendo e, se for da Sua vontade, traga nosso carrinho de volta. Vai fazer uma falta...

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