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Jornalista, casada e amante das palavras. A pernambucana mais brasiliense de todas.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Passando a limpo

 
Fim de ano. Hora de fazer aquela faxina não só nos papéis, mas nas metas, sonhos e objetivos. Um balanço inevitável e imprescindível. Muitos sentimentos ruins para jogar fora, algumas atitudes para reciclar, mais amor para doar, junto com peças de roupa que certamente ainda alegrarão o dia de alguém. Tempo também de acionar aquelas memórias adormecidas, que trazem tantas lições. Há de se contabilizar a dor das perdas e o prazer dos ganhos. Há que se somar as lágrimas de alegria e as de tristeza e dividi-las pelas emoções de cada instante. O resultado será a trajetória corajosa de romper mais um ano cheio de experiências novas ou reinventadas que certamente efetuaram alguma forma de amadurecimento. Para esta conta não é preciso calculadora, mas um coração disposto a mudar o que for preciso. E se o tempo gasto com coisas pequenas e inúteis foi superior aos minutos nobres de alegria e paz, de gargalhadas despretensiosas e de abraços apertados, está na hora de inverter a ordem dos fatores. De parar de apenas lavar a roupa suja, mas usar a roupa limpa. E entrar no novo ano livre de ressentimentos, e com muita vontade não só de ser, mas de fazer o outro feliz.

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