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Jornalista, casada e amante das palavras. A pernambucana mais brasiliense de todas.

sábado, 24 de dezembro de 2011

É Natal. Simples assim.


Dia quente e ensolarado lá fora. Cozinha exalando o perfume do banquete de mais tarde. O tradicional Zucotto, da sobremesa, devidamente preparado, com todo o esmero necessário. Pudim para o almoço de amanhã no forno. O gás acabou bem na hora, como era de se esperar, mas em dez minutos chegou um rapaz eficiente de plantão para repor. Todas as pessoas da família já passaram pela minha cabeça. Aquelas de perto, cada uma, e as de longe também. Já dei alguns telefonemas. Mais tarde tem mais 21. Pela janela, calmaria. Mercados e lojas já estão fechados. Cada família, a seu modo, prepara o encontro ao redor de uma mesa. Tempo de agradecer porque um menino nos nasceu, na simplicidade de uma manjedoura, para nos ensinar a ser simples. Que aprendamos todos com Ele. E vamos celebrar a vida, com a simplicidade de um sorriso e de um abraço.

Um Natal de luz e paz a todos!

São os votos do Caso Antigo. 

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Palavras-chave de hoje

Suicidio
sem agua
no sol de meio dia
enquanto outros nadam
cupula interminavel
surreal
chega
fui

PS: O cansaço nao me permite mais completar frases e períodos. Depois que eu retomar a consciencia, tomar um banho, me alimentar e tiver um teclado com todos os acentos que preciso, retomo o fio da meada.

De Montevidéu, no Uruguai, um restinho de mim.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Ausência de cor

Nas aulas de artes do ensino fundamental a gente aprende que o preto significa ausência de cor. E mais tarde, descobrimos que o luto significa muito mais que ausência de cor, mas a ausência de alguém amado. Hoje nossa aquarela sente a falta de uma das suas cores mais vibrantes. Uma cor que deixou o tom marcante da saudade, que hoje faz aniversário. Um aniversário sem cor. Cinco anos sem meu pai. Parece que foi ontem. Parece que nunca foi. Porque a ausência dessa cor vai durar pra sempre.